Eu como grande fã dos visuais japoneses, fui no site que amo (nanigoto) que em um topico explicou um pouco de cada visual que foi e vai surgindo com o passar do tempo..Vou colocar em pedaços o tópico espero que gostem e que se tiverem dúvidas possam ser respondidas e compreendidas!!
Banda ao lado AILE - exemplo de visual keiA RELAÇÃO ROCK JAPONÊS, A MODA E OS FÃS
1 - Introdução
Visual Kei ou Visual Rock é um tipo de música pop/rock japonês em que os músicos dão forte ênfase numa aparência visual ostentosa, vestindo-se com trajes bem trabalhados. Qualquer coisa, de uma pitada de glamour a um exagero de personificação feminina pode ser chamado de Visual Rock. Esses artistas consideram que precisam se enfeitar para encenar sua música.Como símbolos mais altos de expressão da nova sociedade japonesa, as bandas "Visual Kei" estão transformando-se na força motriz da música japonesa e no cenário da moda.Durante muito tempo, o povo japonês tem reprimido seu impulso inato e um desejo apaixonado de expressar o estilo único e colorido que lhes é próprio.A onda de modernização que transformou o Japão, iniciada no final de 1860, assim como o empenho nos anos pós-guerra para construir o monumento tecno-industrial, tão famosamente conhecido como "Japan Incorporated" (sociedade Anônima Japonesa), baseou-se num projeto que exclui os valores individuais, e no estabelecimento de um padrão de homogeneidade. Mais ainda, talvez, do que a antiga União Soviética, no apogeu do controle totalitário, a tríade japonesa: governo, corporações e escolas, lograram com êxito na criação de uma sociedade Orwelliana, completada não apenas por "pensamento grupal", "discurso grupal", mas também pela "aparência grupal". Sacrificar os sonhos individuais e quase todo traço de individualidade foi a estratégia que os japoneses conscientemente empregaram para alcançar a supremacia econômica e tecnológica. Com quase todos os prazeres individuais negados, a nação pôde perseguir seus objetivos em concordância harmoniosa.Na era industrial, quando as roupas, os carros, a comida são produzidos em série, os meios de comunicação de massa e a educação de massa, faz os japoneses aparentarem a si mesmos, como produzidos em massa; perderam um grau imensurável de sua individualidade e talento para expressão pessoal. Essa perda foi particularmente severa quando a uniformidade, conformidade e supressão do eu foi elevada ao status máximo de qualidade pessoal. A tragédia para o Japão e os japoneses, que tinham até a modernização, se desenvolvido dentro de uma sociedade brilhantemente colorida, completada com quimonos deslumbrantes, bordados com cores vibrantes e visualmente excitantes, feitos para o entretenimento no palco, como o teatro Kabuki e Noh, mudou, como se a vida tivesse sido completamente sugada ou retirada. Uniformes pouco atraentes e moradias pré-fabricadas tomaram o lugar da riqueza cultural e da variedade individual.A individualidade é algo novo para os nipônicos. Em pouquíssimas sociedades ocidentalizadas, o papel do grupo está tão presente e enraizado quanto no Japão. Em casa, na escola ou entre amigos, a regra é, simplesmente, aceitar e seguir à risca os mandamentos do grupo. "Os jovens japoneses não tem imagem definidas deles mesmos. Por não saberem, ainda, a pensar como indivíduos, eles querem se libertar das semelhanças, abraçando o diferente, o exótico", diz Ken Ohira, autor de dez livros sobre psiquiatria de adolescentes. Essa rebeldia juvenil, ainda que apenas no modo de se vestir, pode ter uma data exata para acabar. Quando completam 20 anos, os jovens passam a ser considerados adultos. Aí, ou eles caem na marginalidade ou se enquadram, o que significa abandonar a fantasia de ser diferente e adotar o terno e gravata ou o tailleur para se transformar em um salaryman ou uma office lady, como são conhecidos os funcionários de escritórios, destino da maioria que deseja uma situação financeira estável. Mas enquanto a hora da verdade não chega, os jovens gastam toda a energia na busca por roupas que, obrigatoriamente, devem ser as mais extravagantes possíveis.
Um comentário:
Oi, sou eu, o webmaster do Nanigoto, que legal que vc citou o site. E que bom que ama o site, eh uma pena ter que abandonar ele, mas nao abandone o jrock ok. Bjos.
Postar um comentário